Esse escrevi a um ano, mas nunca cheguei, realmente, a publicar. Estava fazendo uma faxina (daquelas) e resolvi "repostar". Eu quase apaguei a maioria das coisas que havia escrito, mas decidi pelo não, ao menos por enquanto. Relendo, percebi que... Continue lendo →
Sem comentários, só lendo.
Do corpo doído me olha de dentro; alma na fresta da porta.
Escuta bater?
“Tum-dum”? Desse jeito?
É sangue, é ar – respiração. É mais:
É vida que corre (escorre), do peito pro dedo.
Goteja, passeia; viaja. Sai do coração e cai no papel, rastro de tinta e evapora.
Não rima. Não chora. Que faz?
Imprime à caneta o silêncio que guarda pra si lá no fundo, ao alcance da vista, na palma da mão.
Espia; não convida pra entrar. Só tem um pedido:
“Me acolhe e me esquece, me lê e me esquece, me sabe e me esquece: de mim não me guarde, apenas esquece.”
Mas a saudade?
“Me sente e me esquece, o tempo encarrega.”
O corpo que acaba é lembrança e palavra, presente embrulhado, caixinha sem tranca, lá de dentro espiando passe o tempo que for.
Escuta bater? É a saudade na fresta da porta, lembrando “me esquece” pra não esquecer.
“Tum-dum”.
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Ah eu sei que muitos não irão concordar comigo e outros não irão entender o que eu tentei dizer (posso ser bem confusa quando divago), mas vamos lá, estamos abertos a discussão, é só mandar. Também quero ressaltar que não... Continue lendo →